O poema reflete
principalmente no escuro
E quando reflete, insone,
apetrecha o movimento
da luz.
Não a luz que nasce
a cada dia
em qualquer poente.
Não a luz feita
sob o canhão e o crucifixo
Não a luz dos seis dias…
mas aquela
de Totens
de Olorum.
(Abelardo Rodrigues - Axé: antologia contemporânea da poesia negra brasileira, 1982)
principalmente no escuro
E quando reflete, insone,
apetrecha o movimento
da luz.
Não a luz que nasce
a cada dia
em qualquer poente.
Não a luz feita
sob o canhão e o crucifixo
Não a luz dos seis dias…
mas aquela
de Totens
de Olorum.
(Abelardo Rodrigues - Axé: antologia contemporânea da poesia negra brasileira, 1982)
Nenhum comentário:
Postar um comentário