domingo, 22 de março de 2015

Preto: vida de muitos

Estado vermelho,
Sobre a força do meu estado.
E digo-lhes: 
- Eu não ficarei estático!
Em alerta estive, em alerta estou, em alerta estado.
De olhos bem esbugalhados!
Com tanta balbúrdia e escrotidão,na tela de TV e sem nada a temer, pergunto:
- Quem paga a conta dos corruptos em estada no meu Estado?
O Estado que corre sangue por todos os becos ou o vermelho da facção-Capital do meu Estado?
Eu não sou vermelho, sou a cor que compõe verdadeiramente mais de 80% de homens e mulheres trabalhadores e trabalhadoras, produtores desse Estado.
Inerte nunca! 
Mesmo quando os fardados insistirem tentar mandar todos nós para um buraco cavado.
Bala polícia, bala milícia, bala baleiro, bala de chumbo, bala de plástico.
Bala!
Corre um liquido,
Cor de vermelho,
Corpo na vala,
Corpo virado.
Nome artístico,
Dócil-bom homem,
Gente família,
E lá meio palmo.
É alguém,
É preto.

(Marconi Machado Menezes)

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